A conjuntura do sistema prisional feminino e os impactos do HC n.º 143.641

Autores

  • Mariana Caitano Polegario Lima Discente do 4º período do Curso de Direito da Universidade Federal Fluminense de Volta Redonda. Membro pesquisador da Liga Acadêmica de Direito da Universidade Federal Fluminense de Volta Redonda
  • Gabriela da Silva Medeiros Discente do 4º período do Curso de Direito da Universidade Federal Fluminense de Volta Redonda

Palavras-chave:

Mulheres encarceradas, Inconstitucionalidade, Direitos Fundamentais, HC n.º 143.641

Resumo

O aumento da população carcerária feminina no País suscita reflexões acerca da realidade da mulher nos presídios, marcada pelo notório descumprimento dos princípios fundamentais elencados na Constituição Federal e em tratados internacionais que visam à proteção das pessoas encarceradas. Afinal, o próprio STF reconheceu o estado de coisas inconstitucional relativo ao sistema penitenciário do País, reforçando a carência de políticas públicas destinadas aos presidiários, assim como o descompromisso com os direitos humanos e os preceitos constitucionais. Nesse contexto, por meio de revisão bibliográfica e pesquisa documental, o trabalho buscará analisar criticamente a condição das mulheres encarceradas, fomentando uma discussão a partir de disposições legais que tratam do assunto, como as recentes alterações promovidas Estatuto da Primeira Infância, e suas dissonâncias com a realidade. Além disso, também serão abordados os impactos trazidos pelo habeas corpus coletivo n.º 143.641 concedido pelo STF no dia 20 de fevereiro de 2018, tendo por baliza o diálogo necessário entre a ordem jurídica brasileira e a gramática de direitos humanos.

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Publicado

15-02-2024

Como Citar

Mariana Caitano Polegario Lima, & Gabriela da Silva Medeiros. (2024). A conjuntura do sistema prisional feminino e os impactos do HC n.º 143.641. Simpósio De Pesquisa Em Direito. Recuperado de https://conferenciasunifoa.emnuvens.com.br/congresso-direito/article/view/1369

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