Mulheres na prisão

as dificuldades e consequências do reencontro materno pós-(des)encarceramento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47385/simpdir.2024.1613

Palavras-chave:

Mulheres, Prisão, Encarceramento

Resumo

O sistema prisional brasileiro é estruturado de modo a reforçar a opressão e invisibilidade sobre as mulheres condicionadas. O relatório do SISDEPEN (2023), identificou 27.010 mulheres custodiadas, com o total de 99 filhos presentes no cárcere, sendo a maioria de 0 a 6 meses de idade – dados baseados apenas em celas físicas e sem quantitativos no Sistema Penitenciário Federal. Em virtude ao apresentado, o objetivo geral compreende as condições das mulheres com seus filhos no Brasil e em específico compreenderá o que a ONU e outros órgãos dizem a respeito de consequências legais, psicológicas e sociais vigentes em mulheres-mães solo em condições de encarceramento ao reencontro de seu filho, ainda menor de idade, ao sair da prisão. Dado ao exposto, é um problema crônico no Brasil onde os cuidados básicos mantêm-se aos familiares em flagrante violação da dignidade da criança que não pode estar com sua mãe por mais tempo. Portanto, em face dos dados apresentados, trata-se de uma pesquisa quantitativa com entrevistas através de mulheres que foram presas e tiveram suas guardas subtraídas em decorrência da condição de encarceramento.

Referências

QUEIROZ, Nana. Presos que menstruam. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Nascer nas prisões - Fiocruz.

gov.br/senappen/pt-br/servicos/sisdepen

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Publicado

07-10-2024

Como Citar

Miranda, D., & França, A. M. (2024). Mulheres na prisão: as dificuldades e consequências do reencontro materno pós-(des)encarceramento. Simpósio De Pesquisa Em Direito. https://doi.org/10.47385/simpdir.2024.1613