Racismo Estrutural no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47385/simpdir.2024.1627Palavras-chave:
Racismo estrutural; Brasil; desigualdade social.Resumo
A sociedade brasileira vivencia uma desigualdade social interligada ao racismo estrutural, mantido por um poder dominante que origina problemas econômicos, culturais e sociais. Historicamente, essa desigualdade surgiu devido a leis e políticas que impediram os negros de terem acesso a oportunidades de trabalho e ascensão social. O objetivo geral desta pesquisa é compreender os principais pilares que constituíram as estruturas sociais na realidade brasileira durante o período da escravatura. O objetivo específico é investigar os elementos fundamentais que influenciaram a formação das camadas sociais durante o período da escravidão no Brasil, incluindo aspectos econômicos, políticos e culturais. Esta pesquisa se justifica pelo alto índice de negros e negras na população prisional brasileira, que corresponde a 64%. Além disso, entre os anos de 2000 e 2014, houve um aumento significativo de 567,4% na população carcerária feminina, sendo que duas em cada três mulheres presas são negras (67%). Esses dados evidenciam as consequências da omissão da estrutura jurídica na sociedade, como a lei de 1824 que proibia negros e leprosos de frequentarem escolas. Portanto, estima-se que esse estudo irá gerar uma reflexão na comunidade, ampliando a relevância da temática que possui poucos mecanismos efetivos de combate ao racismo estrutural.
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