Desafios do Teletrabalho
direito à desconexão e os riscos do trabalho análogo à escravidão
DOI:
https://doi.org/10.47385/simpdir.2024.1692Palavras-chave:
Teletrabalho, Direito à Desconexão, Trabalho Análogo à escravidãoResumo
O presente ensaio acadêmico tem como objetivo dispor sobre os efeitos decorrentes do teletrabalho em face do princípio da desconexão. Resultados parciais demonstram que a alta demanda por produtividade do trabalho remoto de serviço prestado por produção ou tarefa cria uma relação trabalhista em que o empregado, por continuamente estar conectado às plataformas digitais, encontra-se à disposição do empregador sem a delimitação de limite temporal. Ademais, prioriza-se demandas e metas para alcançar melhores resultados, movido pela mentalidade capitalista e os efeitos da subordinação à distância. Assim, o teletrabalhador se encontra refém da hiperconectividade e da inexistência de falta de controle de jornada de trabalho que implica na precariedade do direito ao lazer, infringindo o princípio da desconexão. Acarretando, portanto, na escravidão digital do teletrabalhador. Para isso, será empregado na pesquisa o método dedutivo com base em legislação, jurisprudência, doutrina e artigos sobre o tema ao considerar qualitativamente os efeitos dessa atividade laboral para a sociedade.
Referências
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