Os povos tradicionais e as Unidades de Conservação de Proteção Integral
DOI:
https://doi.org/10.47385/simpdir.2024.1699Palavras-chave:
Unidades de Conservação, Conflitos Socioambientais, Povos TradicionaisResumo
Essa pesquisa estuda as Unidades de Conservação no Brasil, que foram instituídas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. As Unidades de Conservação (UCs) são subdivididas em Unidades de Proteção Integral, objeto desse estudo e Unidades de Uso Sustentável. Esta pesquisa irá analisar o conflito socioambiental criado a partir da implementação das unidades de conservação de proteção integral, onde não é permitido residir. Com isso, pretende-se abordar um direito de permanecer de povos e comunidades tradicionais. Sob os objetivos de delimitar os conflitos socioambientais oriundos da implementação e expansão das unidades de conservação restritivas, analisar o histórico das mudanças legislativas e demonstrar a alteração deste paradigma. Este estudo encontra-se em andamento e metodologicamente será utilizada a pesquisa qualitativa, através da análise documental de legislações ambientais, suas mudanças no decorrer das últimas três décadas e revisão bibliográfica. Por fim, espera-se concluir que, nas áreas de Unidades de Conservação, a presença dos povos tradicionais é possível e contribui para a conservação da natureza.
Referências
ACSELRAD, Henri. Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
BRASIL – SNUC. Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000. Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Brasília, DF, 2000.
_______ Constituição Federal de 1988. Brasília, DF, 1988.
DIEGUES, Antônio Carlos Sant'Ana. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. São Paulo: Ed. Hucitec. Nupaub/USP, 2008.
DIEGUES, Antônio Carlos Sant'Ana; NOGARA, Paulo José Navajas. O nosso lugar virou parque: estudo socioambiental do Saco de Mamanguá, Parati – Rio de Janeiro. 3. Ed. São Paulo: Nupaub/USP, 2005.
FERREIRA, Lúcia da Costa. Dimensões Humanas da Biodiversidade: Mudanças sociais e conflitos em torno de áreas protegidas no Vale da Ribeira, SP, Brasil. Revista Ambiente & Sociedade – Vol. VII no. 1 jan./jun. 2004.
LEFF, Enrique. Ecologia política: da desconstrução do capital à territorialização da vida. 1. ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2021.
LOPES, José Sérgio Leite. Sobre processos de “ambientalização” dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 12, n. 25, p. 31-64, jan./jun. 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Simpósio de Pesquisa em Direito
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
O AUTOR cede e transfere gratuitamente, em caráter irrevogável e irretratável ao UniFOA, todos os direitos autorais relativos ao texto (Resumo) acima intitulado, tudo em conformidade com a Lei n. 9610/98.
O AUTOR desde já, declara que o texto cedido é de sua exclusiva autoria, assumindo total responsabilidade civil e penal, quanto aos argumentos, citações e referências que fazem parte de seu conteúdo, bem como, por eventuais questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação, devendo concordar inequivocamente com a exclusão do UniFOA do polo passivo de qualquer demanda.
A organização do evento fica autorizada a utilizar o texto, sob qualquer forma e por quaisquer meios de reprodução, divulgação previstos em Lei, inclusive publicação ou distribuição em meio impresso ou eletrônico, sem caracterizar de forma alguma qualquer remuneração, reembolso ou compensação de qualquer natureza ao CEDENTE.
O UniFOA fica autorizado a promover a inclusão do texto na plataforma e Anais do evento, na forma prevista no artigo 19 da Lei nº 9.610/1998.