Educação Física escolar e sedentarismo
Palavras-chave:
Educação Física escolar, Ensino fundamental, Diretrizes, SedentarismoResumo
A falta de atividade física é comparada à incidência de um grande número de doenças crônicas não transmissíveis, por este motivo, ela é indispensável para prevenir tais doenças. É primordial trabalhar tanto as práticas corporais como a compreensão para os efeitos que tais práticas conseguem ter na saúde e qualidade de vida dos alunos no decorrer das aulas de Educação Física. Coube-nos questionar: A Educação Física escolar possui carga horária suficiente para minimizar o problema do sedentarismo no ensino fundamental? Sua carga horária está condizente com as diretrizes mundiais de prática de atividade física a ponto de podermos classificar os alunos como crianças e adolescentes ativos? O objetivo deste trabalho é verificar se a carga estipulada para o ensino da Educação Física é suficiente para auxiliar no combate ao sedentarismo no ensino fundamental. Concluímos que a carga horária da Educação Física nas escolas não é suficiente para levar as crianças a serem classificadas ativas segundo as Diretrizes Mundiais. Sendo assim, uma possível mudança é utilizar o tempo disponível atualmente para conscientizar os alunos sobre a importância de terem uma vida ativa como fator de proteção à redução da qualidade de vida e agravos evitáveis à saúde.
Referências
ARAUJO, D. S. M. S.; ARAUJO, C. G. S. Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 6, n. 5, p. 194-203, 2000.
BARBOSA FILHO, V. C.; CAMPOS, W. D.; LOPES, A. D. S. Epidemiology of physical inactivity, sedentary behaviors, and unhealthy eating habits among Brazilian adolescents. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 1, p. 173 - 194, 2014.
BASSANI, J. J.; TORRI, D.; VAZ, A. F.; Educação do corpo, esporte e Educação Física escolar. Revista Virtual EFArtigos, Natal, v. 2, n. 24, abr. 2005. Disponível em: <http://efartigos.atspace.org/efescolar/artigo38.html>. Acesso em: 21 set. 2018.
BETTI, M; ZULIANI, L. R. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. v. 1, n.1, p. 73 - 81, 2002.
BOWMAN, S. A. et al. (2014). Effects of Fast-Food Consumption on Energy Intake and Diet Quality Among Children in a National Household Survey. Pediatrics,113(1), 112-118. doi:10.1542/peds.113.1.112
BRASIL, Ministério da Educação. Educação física é mais do que a prática esportiva. Fonte: Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ultimasnoticias/222-537011943/12689-educacao-fisica-e-mais-do-que-pratica-esportiva. Acesso em: 21 set. 2018.
_______. Lei de diretrizes da educação nacional. Senado Federal, Subsecretaria de Edições Tecnicas, 2003.
DARIDO, S. C. A Educação Física na escola e o processo de formação dos não participantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes, 2004
GONÇALVES H. et al. Fatores socioculturais e nível de atividade física no início da adolescência. Revista Panamericana de Salud Publica, v. 22, n.4, p.246 – 53, 2007.
GUALANO, B; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 25, n. spe, p. 37-43, 2011.
International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Guidelines for data processing and analysis of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - short and long forms, 2005.Disponível em: http://www.ipaq.ki.se/scoring.pdf Acesso em: 18 de set de 2018.
KIESSLER, D. S. Educação física escolar e o sedentarismo. 2016.
LIMA, D. F; LUIZ, O. C. Atividade física na promoção da saúde: uma avaliação das diretrizes. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 36, n. 2, p. 57-66, 2015.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceito e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003.
OMS. Organização Mundial da Saúde. Preventing Chronic Diseases a vital investments, 2006
______. Preventing Chronic Diseases a vital investments. 2005.
PMVR, Prefeitura de Volta Redonda. VOLTA REDONDA EM DESTAQUE (2011). Fonte: Secretária de Educação. Disponível em: http://www.voltaredonda.rj.gov.br/vrdestaque/2011/dezembro/1024.pdf. Acesso em: 05 de set de 2018.
SOUZA, C. O.; SILVA, R. C. Fatores associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes brasileiros: revisão. Sociedade Brasileira Alimentação e Nutrição. São Paulo. Vol. 34. Num. 03. 2006
STUCKLER D. et al. Manufacturing epidemics: the role of global producers in
increased consumption of unhealthy commodities including processed foods,
alcohol, and tobacco. PLoS medicine. 2012;9(6):e1001235.
TAYLOR, A. L.; JACOBSON, M. F. (2016). Carbonating the World: The Marketing and
Health Impact of Sugar Drinks in Low- and MiddileIncome Countries. Available from:
https://cspinet.org/sites/default/files/attachment/Final%20Carbonating%20the%20Wo
rld.pdf.
TOZONI-REIS, M. F. C. Metodologia da pesquisa. 2009.
UNICEF/World Health Organization/World Bank Organization. (2016). Levels and
Trends in Child Malnutrition. Available from: http://www.who.
int/nutgrowthdb/jme_brochure2016.pdf?ua=1. Acessado em: 22 de Set de 2018
WÓJCICKI, T. R.; MCAULEY, E. Physical activity: measurement and behavioral
patterns in children and youth. Monographs of the Society for Research in Child
Development, v. 79, n. 4, p. 7-24, 2014.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (2017). Obesity and overweight. Available from:
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/. Acesso em: 22 de Set de 2018
WU X. Y. et al. The influence of physical activity, sedentary behavior on healthrelated
quality of life among the general population of children and adolescents: A
systematic review. van Wouwe JP, ed. PLoS ONE. 2017;12(11):e0187668.
doi:10.1371/journal.pone.0187668.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Congresso de Educação Física de Volta Redonda

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.