Conhecimento sobre drogas em crianças e adolescentes de uma Unidade Básica de Saúde da Família
relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.226.6.2019Palavras-chave:
Adolescentes, Crianças, Drogas, UBSFResumo
A adolescência e o uso de bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas está estabelecido em diversos estudos, relacionando-se com mudanças sociais, emocionais, biológicas e cognitivas. O consumo de substâncias psicoativas precocemente gera abusos e dependências na vida adulta, além de uma série de complicações de saúde. A droga mais consumida no Brasil e no mundo é o álcool, que também afeta significantemente os adolescentes. Em geral, o início do consumo pode ocorrer por influência de amigos, testar os limites das leis, autoridades e pais, sentimento de abandono e solidão e apenas por vontade de testar uma novidade. O presente artigo apresenta a experiência de estudantes de medicina ao abordar a temática das drogas com um grupo de crianças e adolescentes na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do bairro 249, Volta Redonda – RJ, através de uma dinâmica com participação ativa acerca de suas dúvidas individuais e posterior palestra informativa. Apesar de ser um pequeno grupo, pudemos observar que haviam muitas dúvidas acerca das consequências do uso de agentes psicoativos. Surpreendeu-nos que a maioria dos participantes da dinâmica não considerava o álcool, cigarro e medicamentos como drogas, o que pode ser corroborado pela divulgação em mídias, como filmes e novelas, de que drogas são apenas ilícitas, obtidas por meio de crime. Além disso, o uso destas substâncias por seus familiares pode fazê-los acreditar que não são substâncias prejudiciais à saúde, mascarando seu potencial nocivo e de dependência. Após a dinâmica, ressaltamos a importância do diálogo familiar como um fator de proteção e redução do uso dessas substâncias, além de frisarmos que as UBSF estão abertas à todos, para acolhê-los e ajudá-los, caso se encontrem em uma situação de risco com uso de qualquer tipo de droga. Visto a importância desse tipo de discussão, planejamos uma proposta de intervenção com a realização dessas mesmas dinâmicas em escolas, afim de alcançar mais jovens, estimulando também a comunicação familiar e ação integrada da UBSF e todos os seus profissionais no combate à drogadição.
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