Estudo sobre a adesão ao tratamento de hipertensão arterial sistêmica na UBSF de Três Poços
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.263.6.2019Palavras-chave:
Hipertensão arterial, Adesão ao tratamento, Atenção primária à saúdeResumo
Introdução: A hipertensão arterial (HA) é um problema de saúde pública, está relacionada com o grupo de maior taxa de mortalidade do Brasil, as doenças do aparelho circulatório. Logo, a adesão ao tratamento é de extrema importância e imprescindível ao sucesso no controle da HA. Objetivo: Realizar um estudo sobre a adesão ao tratamento de HA. Determinar o número de doentes que pararam a medicação, o motivo pelo qual tomaram essa decisão, se sentiram alteração ao cessar a medicação e quantos voltaram a fazer uso de drogas após esse período. Dessa forma, entender em qual momento do autocuidado está havendo falha. Métodos: Foi realizada uma pesquisa transversal aplicando 50 questionários entre os pacientes na sala de espera, através de uma entrevista semiestruturada de forma aleatória sem critérios de exclusão ou inclusão cruzando os dados por meio de tabelas e gráficos em uma análise quantitativa utilizando software Sphinx. O estudo foi submetido ao comitê de ética com número CAAE: 11585119.2.0000.5237. Resultados/ discussão: Avaliou-se que a idade média dos entrevistados foi de 56,10 anos, 68% possuíam HÁ com idade média de 60,32 anos e houve predomínio no sexo masculino. A adesão ao tratamento em uso regular e contínuo foi de 66,7% e 33,3% relatou não fazer o uso correto da medicação. Dos 48,5% que pararam de tratar por conta própria, a maioria alega que cessou a medicação por considerar que a pressão arterial estava normal, uma vez que não sentiam sintomas. Entre os pacientes que pararam o tratamento 56,3% sentiram alguma alteração. Além disso, foi possível analisar que entre os pacientes com HA a maioria mora acompanhada de alguém, porém 90,9% dos participantes que não tem disciplina para realizar a tomada do medicamento adequadamente vivem acompanhados. Conclusão: A prevalência da HA é maior com o aumento da idade e que há ainda dificuldades no esclarecimento da população sobre os riscos e principais complicações que essa condição pode ocasionar, reforçando assim, o fundamental papel da equipe multidisciplinar da saúde em orientar os pacientes sobre essa morbidade. Ademais, também foi importante evidenciar que o fato de ter ou não acompanhante não foi tão significativo para a adesão ao tratamento, levando a refletir sobre a importância do autocuidado e do apoio dado a este.
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