Leishmaniose Visceral no Brasil

uma análise da incidência de 2007 a 2017

Autores

  • R. B. Leite Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • A. S. Mendonça Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • D. S. R. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • E. F. Alves Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • F. D. C. Cândido Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. C. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. C. Assis Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.286.6.2019

Palavras-chave:

Leishmaniose visceral, Epidemiologia, Vigilância em saúde

Resumo

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença crônica grave que, no Brasil, apresenta anualmente cerca de 3.500 novos casos. Também conhecida como Calazar, é causada por um protozoário da espécie Leishmania e seu ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. Sua principal forma de transmissão para o homem e outros hospedeiros é através da picada de fêmeas de dípteros conhecidos como flebotomíneos. Os principais órgãos acometidos pela doença são baço, fígado e tecido hematopoiético. Neste contexto se encontra um dos principais problemas, a semelhança entre o quadro clinico da leishmaniose visceral com o de outras patologias é o que dificulta o tratamento da doença determinando demora no inicio da terapêutica e, assim, piores prognósticos para o paciente. A LV vem apresentando mudanças importantes no padrão de transmissão, tendo inicialmente predominado em ambientes silvestres e rurais e mais recentemente em centros urbanos. O trabalho teve como objetivo analisar a incidência da leishmaniose visceral no Brasil entre os anos de 2007 e 2017 e descrever os elementos que influenciaram nesse processo. Para tanto, a pesquisa foi construída na base de dados Pubmed utilizando os descritores “visceral leishmaniasis” e “epidemiology”, consultados no MeSH (Medical Subject Headings) para a certificação das palavras-chaves, alem de dados coletados na plataforma DataSUS e no Ministério da Saúde. Por meio do estudo o processo de urbanização foi apontado como principal justificativa para o aumento da incidência de casos nos centros urbanos e verificou-se que as ferramentas de notificação e os estudos epidemiológicos trazem grande contribuição para o processo de vigilância e estratégia em saúde. Dessa forma, a fim de conseguir maior controle sobre a leishmaniose visceral são necessárias medidas de intervenção ambiental, controle vetorial e capacitação dos profissionais de saúde, para que assim seja possivel atuar de forma oportuna otimizando a promoção em saúde.

Referências

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Leite, R. B., Mendonça, A. S., Silva, D. S. R., Alves, E. F., Cândido, F. D. C., Souza, M. C., & Assis, P. C. (2023). Leishmaniose Visceral no Brasil: uma análise da incidência de 2007 a 2017. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 6. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.286.6.2019

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