Análise sobre o protocolo neonatal “Teste do Coraçãozinho” como definidor de conduta
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.294.6.2019Palavras-chave:
Teste do coraçãozinho, Teste de Oximetria, Triagem neonatal, Cardiopatia congênita, Saúde PúblicaResumo
INTRODUÇÃO: De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria e Cardiologia, em 2011, um a dois em cada 1000 recém-nascidos vivos possuíam cardiopatia congênita crítica . Cerca de 30% recebia alta hospitalar sem diagnóstico, evoluindo para hipóxia ou óbito precoce sem receber tratamento eficaz e adequado. Dados de 2017 apontam a cardiopatia congênita como a 3º maior causa de morte neonatal no Brasil. Cerca de 28,9 mil crianças nascem por ano com cardiopatia (1% do total)e estima-se que cerca de 80%(23,8 mil) precisem ser operadas , sendo metade no 1º ano de vida. Segundo Hoffman, em 2002, a incidência da doença na Europa variava de 4/1000 – 50/1000 nascidos vivos dependendo de qual anomalia congênita fosse abordada. OBJETIVOS: Comparar a literatura nacional com a internacional a cerca do protocolo para diagnóstico cardiopatias congênitas. Avaliar eficácia do teste de oximetria de pulso/coraçãozinho em definir conduta e manejo dos pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão narrativa. Foram utilizadas plataformas de pesquisa como: Google Acadêmico, Lilacs, PubMed, BVSalud, MedScape sob o uso de descritores: triagem neonatal, teste do coraçãozinho, cardiopatia congênita, teste de oximetria. RESULTADOS: Ambas literaturas concordam ao indicar o teste de oximetria de pulso como método de escolha na triagem neonatal de cardiopatias congênitas. Apesar de, desde 2002 na Europa ser utilizada a ecocardiografia no berçário e da sensibilidade do teste de oximetria estar em torno de 75% , não abrangendo uma das principais doenças como a coarctação de aorta, sendo necessária a confirmação pelo método de imagem para definir o sítio anatômico afetado. Sua especificidade é de 99% tornando-o um exame não invasivo, de baixo custo, fácil interpretação e acesso, principalmente em regiões do Brasil que não tem disponibilidade de médico especialista, além de resultado confiável para definir manejo e tratamento do paciente. CONCLUSÃO: Apesar das limitações de dados bibliográficos principalmente na América Latina, o tema é extenso, de importância fundamental para saúde pública e com diversas variáveis a serem desenvolvidas em um outro estudo específico. Contudo, nessa pesquisa atingiu seus objetivos, ao comparar literaturas corroborando para o mesmo resultado e avaliar a importância do método como definidor de conduta clínico-cirúrgica.
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