A mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias no Brasil
um levantamento quantitativo do ano de 2014
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.306.5.2018Palavras-chave:
Epidemiologia, Brasil, Doenças infecciosas e parasitáriasResumo
A mortalidade expõe, de acordo com a Epidemiologia, o número de mortes registradas, em média, por 100 mil habitantes, e relata as divergências em uma determinada população, de diferentes áreas demográficas, em um determinado período de tempo. A mortalidade é empregada como medida de gravidade e, através dela, é refletida a longevidade e, consequentemente, o estado de saúde e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em 2014, o Brasil somou 42.224 óbitos pelas principais doenças infecciosas e parasitárias (DIP), sendo elas, em ordem decrescente de mortalidade, septicemia, doença provocada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), doença de chagas, doenças infecciosas intestinais e tuberculose respiratória (DATASUS, 2014). As DIP atingem uma expressiva população menos privilegiada, de baixa renda, com baixo nível escolar e que não dispõe de condições de saneamento básico e assistência primária à saúde, sendo, portanto, mais susceptível a não notificação dos óbitos. Sendo assim, o trabalho objetivou calcular as taxas de mortalidade geral e mortalidade proporcional para as principais doenças infecciosas e parasitárias evidenciadas a nível nacional, regional e estadual, por faixas etárias e gêneros, analisando e comparando os resultados obtidos, a fim de traçar o perfil epidemiológico do Brasil em 2014. Ademais, buscou-se evidenciar as doenças relativamente mais letais e fazer um possível prognóstico para explicar as diferentes respostas encontradas, levando em conta os determinantes sociais, culturais e espaciais. O presente estudo foi realizado tendo como base de dados a plataforma DATASUS, sendo coletadas informações acerca da quantidade de óbitos no ano de 2014 causados por doenças infecciosas e parasitárias, segundo o CID-BR-10 (Classificação Internacional de Doenças - 10ª revisão). Utilizando os dados obtidos, foram calculadas as taxas de mortalidade geral e mortalidade proporcional para as 5 doenças evidenciadas e as demais DIP. Com isso, foi possível apontar as maiores ocorrências de determinadas patologias, em certas parcelas da população previamente especificadas, além da possiblidade de compreender a importância da aplicação de políticas públicas direcionadas a um público-alvo identificado de forma correta. A informação epidemiológica é a base do planejamento de saúde em um contexto tão complexo quanto o da saúde no Brasil. Portanto, torna-se de extrema importância a realização desse estudo epidemiológico.
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