A realidade médica e o impacto da má notícia

um modelo de comunicação mais efetivo

Autores

  • A. A. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • A. L. C. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • A. C. Moreira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • A. C. R. Lourenco Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • D. V. D. Camargo Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. E. O. Guilherme Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • R. L. Celevi Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. S. R. OYADOMARI Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.307.5.2018

Palavras-chave:

Má-notícia, Educação médica, Humanização do ensino

Resumo

No meio acadêmico, assim como na prática clínica, o modelo biomédico há muito demonstra estar ultrapassado, fazendo-se necessária a mudança do modelo assistencial e do padrão de ensino nas escolas médicas. Entretanto, muitos médicos não são adeptos às novas tecnologias de comunicação, o que torna a relação médico-paciente algo mais conflituoso do que harmônico, repercutindo diretamente na comunicação da má-notícia. Comunicar uma má notícia pode ser um grande desafio para o profissional de saúde pois espera – se que ele seja humano, solidário e, simultaneamente, forte e profissional. Desta forma, técnicas ou treinamentos específicos de comunicação com os pacientes são muito importantes, pois o ato de revelar algo requer um elo de empatia e confiança entre o paciente e o médico; contudo, se a comunicação for inadequada, pode resultar em uma consequência iatrogênica e devastadora. Esse motivo embasou a mudança das diretrizes na graduação, o que pretende desenvolver a capacidade de comunicação médica, além de incorporar as novas tecnologias da informação (TICS) para interação à distância e acesso às bases remotas de dados. Para uma boa comunicação, faz-se necessária uma formação com uma visão mais globalizada da situação, em que o aluno deve aprender a abordar o paciente como um ser biopsicossocial, que interage com o meio e possui sua própria bagagem emocional. Ao comparar a grade curricular do curso de medicina do UniFOA com o curso de graduação em Medicina da USP, foi observado que a USP tem um total de 252 horas/aula no eixo de medicina e humanidades; enquanto a grade do UniFOA possui 560 horas/aula no mesmo eixo, durante todo o curso. Nesse contexto, foi desenvolvido um infográfico sobre o protocolo de má-notícias, a fim de facilitar e sistematizar a comunicação médico-paciente-familia, tornando-a simples, didática e compreensível.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Silva, A. A., Souza, A. L. C., Moreira, A. C., Lourenco, A. C. R., Camargo, D. V. D., Guilherme, M. E. O., Celevi, R. L., & OYADOMARI, P. S. R. (2023). A realidade médica e o impacto da má notícia: um modelo de comunicação mais efetivo. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.307.5.2018

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