Coparticipação Terapêutica
imunoterapia contextualizada ao paciente oncológico
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.365.5.2018Palavras-chave:
Câncer, Imunoterapia Adotiva, Comunicação, Participação do PacienteResumo
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), câncer é o nome de um conjunto de mais de 100 doenças caracterizadas principalmente pelo crescimento e multiplicação desordenada das células, resultando no acometimento de diversos órgãos, cujo resultado é o comprometimento severo dos sistemas corporais. Apenas no Brasil, para o ano de 2018, a estimativa é de 324.580 novos casos para homens e 310.300 casos para mulheres, tornando o câncer uma das doenças de maior impacto socio-econômico da atualidade. A imunoterapia, compreende-se, segundo a Sociedade Americana do Câncer, como um tratamento que utiliza mecanismos do sistema imune para combater processos patológicos, inclusive neoplasias. Frente as perspectivas promisssoras dessa metodologia de tratamento, foram confeccionadas, com o tempo, diversas modalidades da imunoterapia visando atuar contra as células cancerígenas. Assim, na atualidade encontra-se um vasto campo de modalidades de tratamentos que utilizem princípios da imunoterapia. Percebe-se, portanto, campo para um trabalho que vise elucidar os pontos primordiais dessa modalidade antineoplásica de modo acessível e interativo ao paciente. O objetivo deste estudo, portanto, gira em torno da confecção de um trabalho fundamentado cientificamente em uma linguagem acessível para o paciente. Através do desenvolvimento de diversos subtemas da imunoterapia no corpo do artigo, incluindo uma apresentação dinâmica da informação em forma contextualizada, visa-se elucidar as seguintes questões: características da doença, tipos e efeitos colaterais do tratamento, inovações na área, centros de referência/apoio ao paciente e perspectivas futuras. Dessa forma, proporciona-se uma fonte de informação confiável para pesquisas exploratórias por parte dos pacientes que possuam neoplasias, ou até mesmo por indivíduos com curiosidade acerca das novidades na imunoterapia voltada ao tratamento do câncer. Isso é de grande valia pois, existe uma busca autônoma dos pacientes com câncer a respeito de mais informações sobre sua doença e inovações tecnológicas relacionadas a mesma. Ao considerarmos a linguagem, a cultura e a tecnologia como fatores indissociáveis da comunicação, e percebendo que não há correspondência plena da busca exercida, seja por não compreensão da informação colhida ou pela inconfiabilidade dos dados encontrados, demonstra-se a necessidade de um recurso facilitador para a cooperação do médico e do paciente. O presente estudo constitui-se de uma revisão sistemática que será realizada entre agosto de 2017 e maio de 2019 utilizando o banco de dados do Scielo e da Bireme, a partir das fontes Medline, Pubmed e Lilacs.
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