Os impactos da musicoterapia no tratamento da esquizofrenia
uma revisão bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.424.5.2018Palavras-chave:
esquizofrenia, musicoterapia, medicina integrativaResumo
A esquizofrenia é uma síndrome psicopatológica, cujos aspectos mais característicos são alucinações e delírios, transtornos de pensamento e fala, perturbação das emoções e do afeto, déficits cognitivos e avolição. A origem específica mais aceita é a teoria neuroquímica da hiperfunção dopaminérgica. Assim, foram criados antipsicóticos para tratar essa enfermidade. Os antipsicóticos reduzem as internações psiquiátricas e melhor integram os pacientes à sociedade. No entanto, as atuações da musicoterapia e as técnicas escolhidas para o tratamento podem otimizar efetivamente os resultados, atuando nas questões relacionadas diretamente ao convívio social da pessoa, como a reabilitação psicossocial. Este estudo tem como objetivo avaliar, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, a efetividade da musicoterapia como suporte no tratamento da esquizofrenia, sobretudo no controle dos sintomas negativos. Justifica-se pela necessidade de um cuidado biopsicossocial do paciente esquizofrênico, buscando não apenas a amenização dos sintomas, mas também sua reinserção social. A presente pesquisa foi construída através do desenvolvimento de uma revisão bibliográfica, afim de avaliar se a musicoterapia auxilia nas estratégias de enfrentamento e manejo de situações de vida, e se ajudam o paciente a adaptar-se ao ambiente e a enfrentar o estresse, otimizando efetivamente os resultados quanto à redução dos sintomas. Concluímos que a musicoterapia auxilia no tratamento da esquizofrenia, principalmente quando se trata de sintomas negativos.
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