Gestão de resíduos de serviços de saúde na atenção primária em saúde

inquietação coletiva ambiental

Resumo

Este estudo examina a Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde (GRSS), destacando sua importância em instituições como hospitais, clínicas, laboratórios e centros de pesquisa. O manejo inadequado de resíduos pode causar riscos à saúde pública e ao meio ambiente, o que torna essencial a implementação de estratégias eficientes. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica de artigos publicados entre 2019 e 2024, utilizando bases de dados como LILACS, SciELO, BVS e Google Acadêmico, e revelou que, desde a década de 1980, a gestão de RSS se tornou uma preocupação global. No Brasil, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 222/2018 da ANVISA define diretrizes para o gerenciamento dos RSS, abrangendo segregação, transporte, tratamento e disposição final, sempre com o objetivo de preservar a saúde pública e o meio ambiente. Porém, ainda há desafios, como a falta de Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) em muitas unidades de saúde e a carência de capacitação contínua dos profissionais. A análise aponta que o desconhecimento das normas compromete a eficiência do manejo desses resíduos e a segurança das equipes de saúde. Conclui-se que, apesar dos avanços proporcionados pela RDC 222/2018, persistem lacunas na implementação, especialmente na adesão aos PGRSS e na capacitação contínua dos profissionais. O aprimoramento da gestão dos RSS depende não apenas de regulamentação, mas também do desenvolvimento de políticas públicas que promovam a educação e conscientização dos profissionais, sendo necessário investigar continuamente novas abordagens e práticas voltadas para a sustentabilidade, segurança e proteção ambiental.