A promoção em saúde sob as necessidades da comunidade
um estudo epidemiológico das UBSFs de Volta Redonda
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.222.6.2019Palavras-chave:
Promoção da saúde, Estratégia Saúde da Família, Educação em saúdeResumo
Saúde, em todas as sociedades, é reconhecida como um direito humano fundamental e significa o equilíbrio entre aspectos biopsicossociais. Para que se atinja um nível adequado de saúde, é imperativo que as pessoas tenham acesso não só aos serviços de saúde, mas também a alimentação, educação, moradia, trabalho, lazer, transporte. Um aspecto importante que contribui para o adoecimento é o desconhecimento sobre fatores que interferem nos hábitos e na qualidade de vida das pessoas e populações. Assim, apropriar-se das informações relacionadas ao cuidado de si, é uma forma de promover saúde. Nesse sentido, a educação em saúde surge como recurso importante que contribui para as mudanças necessárias nos comportamentos que prejudicam a saúde e dificultam a autonomia das pessoas. Para que esse recurso seja bem utilizado, as equipes de saúde devem desenvolver ações, assegurando oportunidades de acesso e considerando as necessidades das pessoas, famílias e comunidades. No Sistema Único de Saúde, os princípios doutrinários e organizativos estabelecem as formas de cuidar, tendo a promoção da saúde como um dos pilares. O Curso de Medicina, por outro lado, ao garantir a integração ensino-serviço-comunidade, possibilita a reflexão sobre a realidade das comunidades, famílias e pessoas no seu processo de adoecimento e sobre os recursos disponíveis para promover a educação em saúde direcionada a cada comunidade. Ao problematizarmos essas questões percebemos a importância de desenvolver um projeto sobre a saúde e qualidade de vida das pessoas e as formas de cuidar, que se encontra em fase inicial para submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa. Assim, esse trabalho tem como objetivos identificar o diagnóstico epidemiológico de um território, no qual participam grupos de alunos do Curso de Medicina; construir um plano de ação, a partir desse diagnóstico, envolvendo os profissionais de saúde, os estudantes do Curso de Medicina e a comunidade; promover ações de educação em saúde condizentes com as necessidades dessas pessoas. Posteriormente será avaliado o impacto dessas ações sobre a saúde e qualidade de vida da população desse território.
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