Avaliação do espelho vacinal em menores de 2 anos na Unidade Básica de Saúde da Família Vila Rica em Volta Redonda-RJ
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.311.5.2018Palavras-chave:
Vacinação, SI-PNI, UBSFResumo
A vacinação é um meio protetor de grande importância para a população considerando-se que certifica proteção contra enfermidades. No Brasil, em âmbito de prevenção de doenças infectocontagiosas, ocorreu um progresso com o estabelecimento, em 1973, do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que proporcionou a expansão da assistência ofertando as vacinas na rede pública de saúde. Esse programa regula as ações de vigilância epidemiológica, vacinação e notificação compulsória de doenças no país, dotando o Estado brasileiro de um marco legal de alta relevância no que se refere às vacinações obrigatórias no país. O presente projeto tem como objetivo avaliar o espelho das cadernetas vacinais das crianças menores que dois anos que são abrangidas pela Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Vila Rica da cidade de Volta Redonda-RJ e analisar possíveis dados que favoreçam o atraso da imunização dos menores. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, referente à imunização em recém-nascidos e lactentes de zero a 24 meses em uma UBSF de um município do interior do Estado do Rio de Janeiro, utilizando o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) disponível na Unidade. Essa análise tem como foco comparar o atraso vacinal com a idade e sexo dos pacientes enquadrados pelos critérios descritos acima e compará-los com estudos anteriores que atuam na área a ser avaliada. Considerando dados de artigos, a partir de 2008, segundo Pereira (2016, p.217), as cadernetas sem atraso são maioria, contudo, Tertuliano (2008, p. 526) e Silveira et. al. (2016, p.56) afirmam que existe uma prevalência de atraso vacinal no sexo masculino aproximadamente 3% maior do que no sexo feminino. O levante bibliográfico evidenciou que em menores de um ano de idade, o desacordo com o PNI é mais frequente, logo, observa-se que a verificação da caderneta de vacinação por parte da equipe da UBSF se torna essencial, afim de fortalecer a cultura da vacinação. De acordo com Colombe (2011), Silveira et al (2016, p.57), Ramos et. Al (2010, p. 55 – 60) e Andrade et. al. (2014, p. 94 - 100), a indisponibilidade de vacinas nas UBSFs é o principal motivo para atraso na imunização infantil, porém, causas como a não integração do SI-PNI em uma rede de internet para a interligação das Unidades, pode ser apontada como uma possível falha governamental.
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