Método de coleta na ITU e sua importância para um diagnóstico preciso
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.325.5.2018Palavras-chave:
coleta, infecção urinária, lactenteResumo
A infecção do trato urinário (ITU) é o tipo de infecção mais comum na idade pediátrica, causada principalmente pela bactéria Escherichia coli. Segundo Koch e Zuccolotto (2003), as crianças do sexo masculino apresentam maior suscetibilidade à infecção do trato urinário (ITU) nos primeiros dois a três meses de vida, posteriormente, são proporcionalmente mais acometidas aquelas do sexo feminino. A suspeita de ITU pode se basear nos sintomas ou achados na análise da urina, mas a cultura é indispensável para a confirmação do diagnóstico. A coleta da urina feita corretamente é essencial para evitar falso-positivos e deve ser feita após limpeza da genitália com água e sabão. O objetivo deste trabalho é avaliar a incidência de falso-positivos nos diagnósticos de ITU realizados com formas de coletas inadequadas sem a higienização prévia, levando assim, a diagnósticos errôneos e, consequentemente, a tratamentos desnecessários. Justifica-se pela relevância no diagnóstico, visto que a coleta feita de modo indevido é a principal causa de falso-positivos em diagnósticos de ITU. Trata-se de uma pesquisa que foi realizada por meio de análise de prontuários de pacientes que foram internados na enfermaria de pediatria do Hospital Municipal Munir Rafful, com a hipótese diagnostica de ITU, quando lactentes. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Plataforma Brasil, com o CAAE 62488716.9.0000.5237. O método de coleta utilizado no hospital estudado é o cateterismo vesical, o que é bastante satisfatório, pois é um método que possui baixo índice de falso-positivos nos diagnósticos, contribuindo para uma eficácia no tratamento adequado dos pacientes.
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