Simulação Realística Sobre Febre Amarela, um Relato de Experiência

Autores

  • M. C. P. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • B. T. G. Amorim Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. S. Oyadomari Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. D. Torres Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. A. Nascimento Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • B. C. Ruivo Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • S. C. M. Garcia Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.386.5.2018

Palavras-chave:

Febre Amarela, Trabalho em Equipe, Habilidades

Resumo

De acordo com o Ministério da Saúde foram confirmados 723 casos e 237 óbitos por Febre Amarela no período de 1º julho de 2017 a 28 de fevereiro de 2018. Diante deste panorama, notou-se a importância em capacitar o profissional de saúde a reconhecer o curso clínico da doença, para que possa diagnosticá-la e tratá-la de forma rápida e eficaz. A partir deste cenário o Projeto de Extensão Trabalho de Acadêmico para Acadêmico (TAPA) abordou a febre amarela em uma simulação realística que contemplou os alunos do quarto e quinto períodos do curso de Medicina do UniFOA. A simulação realística foi escolhida por permitir um ambiente participativo e de interatividade, simulando experiências vivenciadas na clínica diariamente. Nesta atividade, os alunos utilizaram suas habilidades técnicas, cognitivas e comportamentais, assim como as relações interdisciplinares e interpessoais, que foram exploradas, permitindo o trabalho em grupo, que é uma qualidade necessária para os profissionais da saúde no atendimento aos pacientes. A metodologia utilizada baseou-se na integração de alunos de módulos diferentes que foram divididos em grupos. Após isso, foi iniciada a atividade onde os participantes, ao adentrarem nos consultórios, encontraram o caso clínico e tiveram que se organizar para a confecção da anamnese, do raciocínio clínico, do exame físico e da profilaxia para a Febre Amarela, além da presença de um aluno voluntário como ator. A atividade englobou não apenas as habilidades técnicas, mas também o gerenciamento de possíveis crises problematizadas, dentre elas a situação em que um parente do suposto doente (ator) não queria tomar a vacina profilática, exigindo por parte dos alunos avaliados uma situação de calma e de persuasão. O trabalho em equipe tornou-se peça chave, principalmente porque os alunos do quarto módulo ainda não passaram pela cadeira de infectologia da instituição, então foi necessário que os colegas do quinto período se articulassem para que houvesse a interação de toda a equipe em busca do que havia sido proposto inicialmente. Assim, a metodologia ativa de ensino, envolvendo a simulação realística, se mostrou eficiente uma vez que os academicos que por ela passaram obtiveram um desempenho muito melhor nas provas de prática clínica da instituição.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Silva, M. C. P., Amorim, B. T. G., Oyadomari, P. S., Torres, I. D., Nascimento, M. A., Ruivo, B. C., & Garcia, S. C. M. (2023). Simulação Realística Sobre Febre Amarela, um Relato de Experiência. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.386.5.2018

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