Consumo de Sódio e Hipertensão Arterial Sistêmica em População Urbana
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.449.4.2017Palavras-chave:
Hipertensão Arterial Sistêmica, Sódio, População Urbana, Recursos PúblicosResumo
A hipertensão arterial foi estabelecida mundialmente como um problema de saúde pública por sua magnitude, risco e dificuldades em seu controle. O aumento da ingestão de sal tem probabilidade elevada de aumentar a pressão arterial. A Organização Mundial da Saúde recomenda que o consumo individual diário de sódio não ultrapasse 2,4g (ou 6g de sal), mas segundo o Ministério da Saúde (2004), brasileiros consomem em média o dobro dessa quantidade. Apesar disso, poucos esforços em termos de saúde pública têm sido feitos no Brasil para a redução do consumo dessa substância. Diante dessas informações citadas iremos colher informações sobre os efeitos deletérios do sal na saúde, em especial na gênese da hipertensão arterial, e, se possível, conhecer as principais formas de redução no consumo dessa substância. Inicialmente as pesquisas serão direcionadas apenas assuntos relacionados ao consumo de sódio e hipertensão em centros urbanos, posteriormente a busca será refinada aos possíveis problemas gerados socialmente e economicamente. Para a realização do projeto, serão utilizadas obras de diversos autores relacionadas ao tema escolhido a partir da busca de informações artigos científicos colhidos na Biblioteca Virtual PubMed-Medline, e Scielo e capítulos de livros sobre o assusto disponíveis na biblioteca do UniFOA. A revisão bibliográfica realizada para esta pesquisa revelou que os níveis de pressão sistólica e diastólica estão associados de forma exponencial com o risco para o desenvolvimento de doença coronariana, cerebrovascular, entre outras e por isso é tão importante o tratamento de tal morbidade, sendo que a origem da doença pode estar vinculada à fatores genéticos e ambientais, como o consumo excessivo de sódio. Estudos também demonstraram que a PA sistólica pode ser reduzida em boa porcentagem pela redução de sódio (2-8 mmHg) e também com a perda de peso (5-20 mmHg/ 10kg perdidos). Pesquisa feita com uma amostra randomizada de população urbana miscigenada foi observado que a ingestão de sal é fortemente influenciada pelo nível socioeconômico e pode parcialmente explicar a alta prevalência de hipertensão arterial nas classes econômicas mais baixas. A partir da realização do trabalho conseguimos constatar uma pequena parcela da relação do consumo de sódio e hipertensão arterial sistêmica e também analisamos os elevados custos para o SUS e para o sistema de saúde mundial da HAS, devido a gastos com medicamentos anti-hipertensivos e, em sua maioria, com assistência médica para pacientes que sofreram por AVC.
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