Sexualidade na adolescência
conhecimento e conflitos em lidar com o tema
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.730.2.2015Palavras-chave:
Doenças sexualmente transmissíveis (DST), adolescência, HPVResumo
Introdução: Adolescência (10 a 19 anos - OMS) é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Caracteriza-se por alterações em nível físico, psíquico e social, sendo justamente o período em que se inicia a vida sexual, com possível exposição a diversas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) (RODRIGUES, 2010). A expressão DSTs é usada para descrever as doenças que se disseminam principalmente pelo contato íntimo (DECHERNEY; NATHAN; CURRENT, 2005). Os adolescentes tornam-se vulneráveis a DST pelas características inerentes da idade. As DSTs trazem diversas consequências, como o elevado risco de infertilidade feminina e masculina, de disfunção sexual, de chance de contaminação pelo vírus HIV e transmissão, na gestação, da mãe para o filho, e aumentam, também, as chances de câncer de colo uterino (GIFFIN; HAWKER, 1999), caso não sejam tratadas corretamente. Objetivo: O objetivo deste estudo é verificar o nível de conhecimento de adolescentes escolares de ambos os sexos, no que se refere à vida sexual, aos cuidados com a saúde sexual, incluindo os métodos contraceptivos e, principalmente, as DSTs. Metodologia: Será realizado um estudo do tipo transversal nas escolas do Município de Pinheiral, no interior do Rio de Janeiro, destinado a estudantes adolescentes dessas escolas com a faixa etária de 14 aos 18 anos, apesar de a adolescência, segundo a OMS, corresponder dos 10 aos 19 anos, que participarão voluntariamente do estudo. Também serão feitas palestras com o âmbito socioeducativo. Na realização do estudo serão respeitados os preceitos éticos e legais, baseados na Resolução CNS-196/96. Discussão: Espera-se com este trabalho avaliar o nível de conhecimento em relação às DSTs de jovens, de ambos os sexos, na faixa etária de 14 a 20 anos, de escolas públicas e particulares, e pacientes frequentadores do UBSF do município de Pinheiral, relacionando os dados com a idade e o nível de escolaridade. E também proferir palestras direcionadas, em função do resultado da pesquisa, concluindo o estudo como agregador de conhecimento, visando à promoção, prevenção e proteção à saúde sexual, e, como consequência da educação sexual, diminuição da gravidez na adolescência.
Referências
DECHERNEY, A. H.; NATHAN, L.; CURRENT, N. Obstetrícia e ginecologia. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GIFFIN, K.; HAWKER, S. C. Questões da saúde reprodutiva. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999.
RODRIGUES, M. J. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) na Adolescência. Nascer e Crescer, v. 19, n. 3, p. 200, 2010.
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