A Influência do Estilo de Vida de Idosos para a (não) Ocorrência de Diabetes Mellitus e Hipertensão
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.347.5.2018Palavras-chave:
Hipertensão, Diabetes mellitus, Idoso, Estilo de vidaResumo
Nas últimas décadas, tem havido um crescente aumento da população idosa, o que acarretou também mudanças no perfil epidemiológico brasileiro, com crescimento na ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis. Nesse cenário, podemos destacar a Hipertensão arterial sistêmica (HAS), condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial, e a Diabetes mellitus tipo II, distúrbio metabólico que cursa com hiperglicemia. Nessa perspectiva, constata-se um aumento na demanda por tratamento e controle dessas enfermidades nos pacientes acometidos. Estudos que têm por finalidade delinear fatores que podem levar ao desenvolvimento dessas doenças e podem contribuir para o seu agravamento tornaram-se relevantes. Vários desses fatores são apontados na literatura médica: obesidade e/ou perda de peso ponderal, prática de exercícios físicos, presença de hábitos alimentares saudáveis, acompanhamento médico, apoio familiar, autopercepção da qualidade de vida, ausência de tabagismo e alcoolismo, além de fatores genéticos. Diante da complexidade exposta, a análise de todos esses âmbitos se faz necessária para a investigação da sua correlação com o desenvolvimento ou agravamento da hipertensão e diabetes mellitus tipo II nessa faixa etária. Este estudo objetiva analisar fatores associados à HAS e Diabetes mellitus tipo II e sua relação com o estilo de vida adotado por idosos participantes da Academia de Ginástica Dr. Eljo Cândido de Oliveira (Academia da 3ª idade) e da Associação dos Aposentados e Pensionistas, ambas no município de Volta Redonda. A pesquisa será realizada por meio de questionário semiestruturado composto pelas variáveis: idade, escolaridade, prática de exercício físico, hábito de alcoolismo e/ou tabagismo, acompanhamento familiar, médico e nutricional, herança genética, autopercepção de qualidade de vida e outras doenças crônicas. A coleta dos dados será realizada pelas acadêmicas de medicina em visitas orientadas pelas médicas geriatras das instituições citadas. Trata-se de uma pesquisa de campo em andamento, aprovada pelo Comitê de Ética do UniFOA, sob o CAAE 80335617.0.0000.5237, que será realizada no período de março de 2017 a dezembro de 2018, e que, no momento, ainda não dispõe de dados conclusivos.
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