Exame Estruturado de Habilidades Clínicas para Ingressantes no Ciclo Clínico

avaliação das dificuldades de transição

Autores

  • M. C. P. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • B. T. G. Amorim Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. D. Torres Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. S. Oyadomari Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • B. C. Ruivo Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • G. A. L. Reis Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.367.5.2018

Palavras-chave:

Metodologia, Ensino, Medicina, Pedagogia

Resumo

A mudança de eixo que ocorre na passagem do terceiro para o quarto módulo no currículo do curso de Medicina no UniFOA traz consigo diversos obstáculos ao acadêmico. A evolução do ciclo básico para o clínico torna necessária a adaptação aos novos conteúdos. Sendo fundamental uma visão diferenciada, que utilize os conhecimentos básicos previamente adquiridos como ferramenta crucial para o desenvolvimento do pensamento clínico. Para isso, o Projeto TAPA (Trabalho de Acadêmico para Acadêmico) utiliza a metodologia ativa (MA) da OSCE como forma de articular essa mudança no padrão de pensamento dos acadêmicos. Esta MA avalia as diversas competências e habilidades que este estudante deve ter adquirido previamente, avaliando de diferentes perspectivas e em diferentes conteúdos de forma sistematizada e organizada, com inteiração completa entre avaliador e acadêmico ao longo de toda a avaliação, sendo assim, o discente já recebe seu feedback do orientador ao final da atividade. Os objetivos propostos com essa atividade é uma maior interação do acadêmico com situações comuns da prática médica, como um atendimento ambulatorial ou uma emergência médica, assim como também explora a capacidade de integração dos diferentes conteúdos já adquiridos, fazendo-se necessária a interpretação teórica juntamente com a prática, podendo avaliar os alunos nos seus diferentes níveis de conhecimento. A prática com a OSCE foi feita com os alunos pertencentes ao módulo IV, com a temática voltada para um caso clínico onde o paciente estava em choque anafilático, o aluno então era avaliado em cinco estações, que abordavam de forma integrada semiologia, imunologia, fisiopatologia, patologia e farmacologia, que são os principais conteúdos e que mais se diferem dos conteúdos ministrados no ciclo de ensino anterior. Foi observada a dificuldade na mudança do raciocínio dos acadêmicos. Após dois meses de adaptação no ciclo clínico os acadêmicos ainda possuem dificuldades em pensar na situação fisiopatológica como um processo global que possui causa, efeito e possibilidades futuras que dependem das medidas inicias e conduta terapêutica que serão empregadas. Logo, a OSCE é uma ferramenta dinâmica para a construção do conhecimento acadêmico de forma ampla e abrangente, fazendo o discente pensar além do conteúdo delimitado por aulas ou matérias específicas. Com esta metodologia é visível o emprego do conhecimento em espiral, ferramenta pedagógica muito importante para a o crescimento acadêmico. 

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Silva, M. C. P., Amorim, B. T. G., Torres, I. D., Oyadomari, P. S., Ruivo, B. C., & Reis, G. A. L. (2023). Exame Estruturado de Habilidades Clínicas para Ingressantes no Ciclo Clínico: avaliação das dificuldades de transição. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.367.5.2018

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