OSCE no quarto módulo do curso de medicina

relato de experiência de um acadêmico

Autores

  • M. H. A. Vasconcelos Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • M. C. P. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • B. T. G. Amorim Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • M. G. Fonseca Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • S. M. M. Peloggia Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • J. C. Guedes Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • S. C. M. Garcia Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • V. A. Silvestre Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.583.3.2016

Palavras-chave:

Medicina, OSCE, processo de aprendizagem, acadêmico

Resumo

O modelo tradicional de ensino não permite que as diferentes disciplinas se comuniquem, desta forma, foi desenvolvido o currículo modular integrado no qual os diversos conteúdos conversam e centram o conhecimento no aluno. Com este currículo, vem a necessidade de avaliação deste aluno de forma integrada. A metodologia mais recomendada atualmente é a Objective Structured Clinical Examination (OSCE, em inglês). A OSCE avalia as diversas competências e habilidades que o estudante de medicina deve possuir perante determinado assunto, buscando avaliar diferentes perspectivas através da relação e interação entre avaliador e aluno ao longo de todas as estações. O discente no quarto período de um currículo modular já terá completado seu ciclo básico, ou seja, terá concluído seus aprendizados sobre fisiologia, bioquímica, embriologia, histologia além das primeiras noções sobre semiologia médica e anamnese e relação médico-paciente. A primeira OSCE foi realizada no primeiro semestre de 2016 com os alunos do módulo 4 do curso de medicina. Foram cinco bancadas: sistemas cardiovascular, pulmonar, digestivo, nervoso e ectoscopia. A bancada de maior dificuldade da turma foi a de sistema nervoso que abrangeu as matérias do módulo 1, pois como não tínhamos mais visto o assunto esquecemos manobras e doenças relacionadas a este sistema. Um ponto negativo da simulação é que nem todas as bancadas disponibilizaram "feedback" como a de ectoscopia e sistema digestivo que foram as bancadas mais complexas e com necessidade de mais tempo de execução. Outra dificuldade da turma foi o cansaço gerado pela espera até o momento de realizar a OSCE. O maior benefício observado pela turma é o fato de nos sentirmos acolhidos no formato de avaliação OSCE, pois não houve apenas um comando de questão a ser obedecido, mas também uma interação entre avaliador e avaliado de forma a tentar resgatar o conhecimento com estratégias que nos levassem a ter um pensamento lógico em cima dos nossos conhecimentos. A turma percebeu que se faz um processo de autoavaliação sobre o conhecimento e habilidade que cada um tinha mais déficit para que essa deficiência não se repetisse no ambulatório ou em provas futuras. A OSCE ajuda a perceber a real necessidade de desenvolver um raciocínio clínico coerente dentro dos limites dos conhecimentos e habilidades que a turma deve possuir, não só para o diagnóstico exato, mas também para a possibilidade de hipóteses diagnósticas que realmente estejam relacionadas ao quadro clínico apresentado pelo paciente.

Referências

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Publicado

12-05-2016

Como Citar

Vasconcelos, M. H. A., Silva, M. C. P., Amorim, B. T. G., Fonseca, M. G., Peloggia, S. M. M., Guedes, J. C., Garcia, S. C. M., & Silvestre, V. A. (2016). OSCE no quarto módulo do curso de medicina: relato de experiência de um acadêmico. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 3. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.583.3.2016

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