Práticas Integrativas e Complementares
Visão do estudante de medicina do UniFOA sobre o conhecimento homeopático e sua difusão no ambiente acadêmico
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.329.5.2018Palavras-chave:
Educação Médica, HomeopatiaResumo
As Práticas Integrativas e Complementares, dentre elas a Medicina Homeopática, são objeto de debate no Brasil, há bastante tempo. Com seu crescimento, tanto nacional quanto internacional, a partir das décadas de 1970 e 1980, elas representaram uma nova forma de lidar com a saúde no final de um século marcado por transformações sociais, culturais e epidemiológicas. Em relação à Homeopatia, a história da Medicina no Brasil mostra que ela iniciou sua incursão no século XIX, foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1980 e teve seu acesso garantido no Sistema Único de Saúde(SUS) desde a década de 1990. Ainda assim, são poucas as faculdades que disponibilizam aulas acerca do tema no período da graduação, comprometendo aspectos fundamentais para a difusão do conhecimento e que caracterizam o papel da academia no ensino, na pesquisa e na extensão. Por ser uma medicina vitalista, a prática homeopática objetiva analisar não somente a patologia que acomete a pessoa, mas também as causas que singularizam tanto o seu sofrimento quanto a sua doença, tratando sua maneira de vivenciar essa fase de forma individualizada, profunda e integrada. Diante deste cenário, propôs-se um estudo como Trabalho de Conclusão de Módulo (TCM) com objetivo de identificar o conhecimento dos estudantes do Curso de Medicina do UniFOA sobre os fundamentos e a prática homeopática que, submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do UniFOA, recebeu parecer CAAE 73163517.1.0000.5237, favorável à sua realização. Este estudo, desenvolvido com abordagem quantitativa e exploratória, é uma pesquisa de campo que levantou dados até então desconhecidos na região. Para tanto, após levantamento bibliográfico e documental foi construído um questionário, aplicado na população de interesse, no primeiro trimestre de 2018. A mostra foi composta por 137 acadêmicos que frequentam os módulos de I a XII do Curso de Medicina do UniFOA, que após preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) responderam ao questionário cujos dados estão em análise pelos autores. No entanto, um primeiro olhar nas respostas evidenciou que 57% dos entrevistados desconhecem o princípio vitalista, como fundamento da Homeopatia e 83% acreditam que o estudo da Homeopatia deva ser incluído na grade curricular do Curso de Medicina, evidenciando o interesse pela busca de conhecimento na área. Embora não concluído, o estudo já mostra informações relevantes para o entendimento e debate acerca da atual situação do estudo das Práticas Integrativas e Complementares, em geral e da Homeopatia, em especial, no Curso de Medicina do UniFOA.
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